sábado, 27 de junho de 2009

Equivalência

Algumas equivalências básicas:


Quando alguém disser:
- Você é quem sabe.
Na verdade ela quer dizer:
- Não.

Quando alguém disser:
- Você é quem sabe.
Ela quer dizer:
- As consequências são óbvias, você sabe o que quer para o seu futuro, faça isso e seja um feliz solteiro.

Quando alguém disser:
- Talvez.
Ela quer dizer:
- Não.

Quando alguém disser:
- Você ficará brava comigo se eu fizer tal coisa?
Ela quer dizer:
- Você não dará uma de neurótica agora, não é?

E se lhe responderem esta pergunta com um:
- Tanto quanto você ficaria.
Ela quis dizer:
- Você é quem sabe [2]
ou
- Claro que não, eu só adoraria socar-lhe até o seu sangue coagular no nariz, gritar no seu ouvido o quanto eu detesto quando você faz isso e que EU sei que sentirei-me culpada a ponto de ceder o que você tanto deseja.

Quando alguém disser:
- Vontade dá e passa...
Ela quis dizer:
- Já que você é neurótica e dramática, não vou mais, entretanto, sei que você mudará de opinião, mesmo que seja para se remoer a noite inteira.

Quando alguém disser:
- Você não quer sair? Vá e se divirta.
Ela quis dizer:
- Você quem sabe. [2]
ou
- Fique em casa e divirta-se como eu farei
ou
- Eu vou morrer de ódio amanhã, se você realmente tiver saído.

Quando alguém disser:
- Você ainda está brava comigo?
e ela lhe responder:
- Esquece, já passou...
Ela quis dizer:
- Claro que eu estou, mas, boa parte é drama, lhe tratarei diferente para você se remoer, me agradar e fazer minhas vontades.

Quando alguém disser:
- Sabe que dia é hoje?
Ela quer dizer:
- É bom se lembrar, ou teremos sérios problemas.

Quando alguém disser:
- Desculpe-me.
Você continuará lembrando das equivalências que não mudaram os fatos.

.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

.

Evite suas falsas condolências, a minha tristeza é a sua alegria. Deixe der ser esta vadia puritana e pare de me dar seus pêsames, você NÃO sente muito, você NÃO torcia para que desse certo, NÃO, NÃO e NÃO. Vamos ser sinceras, você sempre foi esta cretina safada que fez milhares de insinuações e usou de vários artifícios para conseguir o seu objeto de desejo, mas, NUNCA conseguiu. Apesar da minha tristeza ser o motivo da sua festa, porque eu vi a felicidade nos seus olhos, sua sacana, eu duvido que terá o que sempre quis, mesmo porque, apesar de livre você continua feia. Ahá.


Deus Abençoa 2.

.

Engatilhe.

Eu resolveria um problema com uma arma, resolveria metade deles com uma bazuca e resolveria todos com uma arma nuclear ou, o contrário apenas uma bala para me salvar.


. Alguém sabe fazer bombas caseiras?!


¬¬"

Porque Deus abençoa. ahá. ô.õ

.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

As compulsões de uma obsessiva. (Parte 1.)

. O tempo aqui não é válido, um devaneio pode durar horas ou segundos em tempo real e paralelamente ter uma duração inúmeras vezes maior. Esqueça suas crenças, seus medos e desejos, você já não pertence ao mundo da razão, seja bem-vinda as obsessões, à aceleração cardíaca, visão borrada, agitação, agressividade, melancolia, histeria, compulsões, aqui você é livre e tão limitado, aqui é onde há um começo sem final, porque aqui não é uma instituição, não tem leis, regras, apenas vida, emoção e raciocínio. Esta aí os princípios de tudo, raciocínio, menos Quociente Intelectual (também conhecido por Q.I. e neste caso, não é quem-lhe indica), mais realidade, mais Q.I. menos real. Repetitivo, mas, sincero. Alguns são obsessivos por doenças, medos, mortes, remédios, objetos, números, cores, datas, sonhos, passos, riscas, quadrados, maçanetas, faixas, luzes, apenas obsessivos, há aqueles que tem suas obsessões entre todas as outras citadas e as não citadas, pensamentos. Pensamentos que corrompem o cotidiano, invadindo a atividade que normalmente seria realizada em primeiro plano, para uma sucessão de pensamentos, em mão-dupla, sem qualquer sentido para outra pessoa, a teoria é complexa a prática é tão simples que o indivíduo não percebe as idas e vindas desta compulsão obsessiva também conhecida como DEVANEIO. Em mais uma destas viagens sem sentidos, a pequena neurótica entra por caminhos desconhecidos, vive o passado, pensa em tudo o que aconteceu, revive como em um filme, com atitudes rápidas, rota angular e pensamentos em películas,vive o presente e o futuro, tudo ao mesmo tempo, por mais impossível
que pareça a você, queridíssima, para um observador qualquer, ou ela havia perdido um objeto e estava andando de um lado para o outro ou estava em sérios apuros e procurando uma saída. Eis, a questão, procurar a saída. Ela andava em passos milimetricamentes centrais nos quadrados maiores, sem pisar nas riscas, 7 passos a frente, no 7º um giro e volta a contar pelo 1, assim, fazendo caminhos físicos para gastar energia e a mente correndo rapidamente ou desesperadamente a saída, mas, se aproxime, meu bem, vou lhe contar um segredo, as saídas não existem, mesmo que ela relaxe e desligue-se, ele voltará. Quem é ele? O devaneio, claro.
Esta criança vive em 3 mundos e não me venha com o seu pensamento limitado de: - Ah, tá, eu já disse, presente, passado e futuro, não importa a ordem. - Ela sobrevive no primeiro mundo: Onde ela sorri; no segundo mundo: Onde todos sorriem; no terceiro mundo: Onde não há sorrisos. O primeiro é o submundo social em que ela subexiste, onde sana suas necessidades básicas, o segundo mundo é aquele que todos vocês vivem, chamado de capitalismo, socialismo, religião, regras, comportamentos, enfim... você compreendeu. E o terceiro mundo é onde as dores são vividas de três formas, três intensidades, todas aleatórias e sem sentido até mesmo para a menina. Este terceiro mundo é o que falamos o tempo inteiro, devaneios. Ele inicia e cessa sem controle, apenas uma pausa para logo voltar...

continua...

.
As compulssões de uma obsessiva. (Parte 1.)

O tempo aqui não é válido, um devaneio pode durar horas ou

segundos em tempo real e paralelamente ter uma duração

inúmeras vezes maior.
Esqueça suas crenças, seus medos e desejos, você já não

pertence ao mundo da razão, seja bem-vinda as obsessões, à

aceleração cardíaca, visão borrada, agitação, agressividade,

melancolia, histeria, compulsões, aqui você é livre e tão

limitado, aqui é onde há um começo sem final, porque aqui não

é uma instituição, não tem leis, regras, apenas vida, emoção

e raciocínio. Esta aí os princípios de tudo, raciocínio,

menos Quociente Intelectual (também conhecido por Q.I. e

neste caso, não é quem-lhe indica), mais realidade, mais Q.I.

menos real. Repetitivo, mas, sincero. Alguns são obsessivos

por doenças, medos, mortes, remédios, objetos, números,

cores, datas, sonhos, passos, riscas, quadrados, maçanetas,

faixas, luzes, apenas obsessivos, há aqueles que tem suas

obsessões entre todas as outras citadas e as não citadas,

pensamentos. Pensamentos que corrompem o cotidiano, invadindo

a atividade que normalmente seria realizada em primeiro

plano, para uma sucessão de pensamentos, em mão-dupla, sem

qualquer sentido para outra pessoa, a teoria é complexa a

prática é tão simples que o indivíduo não percebe as idas e

vindas desta compulsão obsessiva também conhecida como

DEVANEIO.
Em mais uma destas viagens sem sentidos, a pequena neurótica

entra por caminhos desconhecidos, vive o passado, pensa em

tudo o que aconteceu, revive como em um filme, com atitudes

rápidas, rota angular e pensamentos em películas,vive o

presente e o futuro, tudo ao mesmo tempo, por mais impossível

que pareça a você, queridíssima, para um observador qualquer,

ou ela havia perdido um objeto e estava andando de um lado

para o outro ou estava em sérios apuros e procurando uma

saída. Eis, a questão, procurar a saída. Ela andava em passos

milimetricamentes centrais nos quadrados maiores, sem pisar

nas riscas, 7 passos a frente, no 7º um giro e volta a contar

pelo 1, assim, fazendo caminhos físicos para gastar energia e

a mente correndo rapidamente ou desesperadamente a saída,

mas, se aproxime, meu bem, vou lhe contar um segredo, as

saídas não existem, mesmo que ela relaxe e desligue-se, ele

voltará. Quem é ele? O devaneio, claro.
Esta criança vive em 3 mundos e não me venha com o seu

pensamento limitado de: - Ah, tá, eu já disse, presente,

passado e futuro, não importa a ordem. - Ela sobrevive no

primeiro mundo: Onde ela sorri; no segundo mundo: Onde todos

sorriem; no terceiro mundo: Onde não há sorrisos. O primeiro

é o submundo social em que ela sub-existe, onde sana suas

necessidades básicas, o segundo mundo é aquele que todos

vocês vivem, chamado de capitalismo, socialismo, religião,

regras, comportamentos, enfim... você compreendeu. E o

terceiro mundo é onde as dores são vividas de três formas,

três intensidades, todas aleatórias e sem sentido até mesmo

para a menina. Este terceiro mundo é o que falamos o tempo

inteiro, devaneios.Ele inicia e cessa sem controle, apenas

uma pausa para logo voltar...


continua...