quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dilaceradas...

Tenho olhos marejados pela incoerência...
Ando vacilante [atitudes ladinas desequilibram minhas certezas]
Abraço-me diante de tanta maldade... [talvez suas mágoas...]
Como ousas falar de amor?

Só semeastes feitiços para entristecer...
Coagulou meus sentimentos [inconformou-se]
Ao transformar suas palavras em lâminas
Tentastes prender minhas asas
Sem importar-se com as feridas...
Escrevo hoje à ti
Intencionada à desculpar-me
Se outrora lhe feri
Ao não sustentar esta relação.
Perdoe-me e liberta-me
Não permito mais seu ódio...
Sigas sem provocar
mais angústias;
menos luz;
dor. [para nós...]
Suspiraremos e
às lembranças sorriremos
De um amor revertido
em vôos incertos...

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Labirinto .

Sonhos eternos [quiçá pesadelos...]
desertos sem fim
no peito que urge
nas imagens da sua luz

O epílogo daquele abraço
cheiro e sussurro
guiaram sentimentos
guardados na quadrela olvidada...

Busílis transformando meus axiomas
em fidedigno labirinto.
Como nortear este emaranhado [repleto de farpas]
quando o grito [pranto]
fez de minha garganta morada!

Com convicções [agora]
fragmentadas em questões dúbias:

O que esperar? [dele, de mim... de nós.]


Deglutino [tento]
a vida.
Estas incertezas consomem
meu humor e energia.

Filosofar as lógicas;
Inquerir os sentimentos [motivações];
Racionalizar o fascínio;
Compreender os meus medos...

Não tornaram minha busca [caminho]
mais fáceis...

Qualquer perspectiva é agressiva.

Os anseios serão engolidos
pelo tempo [ciclos]
Até que a vida
decifre nossos olhares.