quarta-feira, 13 de maio de 2015

Dilaceradas...

Tenho olhos marejados pela incoerência...
Ando vacilante [atitudes ladinas desequilibram minhas certezas]
Abraço-me diante de tanta maldade... [talvez suas mágoas...]
Como ousas falar de amor?

Só semeastes feitiços para entristecer...
Coagulou meus sentimentos [inconformou-se]
Ao transformar suas palavras em lâminas
Tentastes prender minhas asas
Sem importar-se com as feridas...
Escrevo hoje à ti
Intencionada à desculpar-me
Se outrora lhe feri
Ao não sustentar esta relação.
Perdoe-me e liberta-me
Não permito mais seu ódio...
Sigas sem provocar
mais angústias;
menos luz;
dor. [para nós...]
Suspiraremos e
às lembranças sorriremos
De um amor revertido
em vôos incertos...

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