quarta-feira, 6 de maio de 2015

Labirinto .

Sonhos eternos [quiçá pesadelos...]
desertos sem fim
no peito que urge
nas imagens da sua luz

O epílogo daquele abraço
cheiro e sussurro
guiaram sentimentos
guardados na quadrela olvidada...

Busílis transformando meus axiomas
em fidedigno labirinto.
Como nortear este emaranhado [repleto de farpas]
quando o grito [pranto]
fez de minha garganta morada!

Com convicções [agora]
fragmentadas em questões dúbias:

O que esperar? [dele, de mim... de nós.]


Deglutino [tento]
a vida.
Estas incertezas consomem
meu humor e energia.

Filosofar as lógicas;
Inquerir os sentimentos [motivações];
Racionalizar o fascínio;
Compreender os meus medos...

Não tornaram minha busca [caminho]
mais fáceis...

Qualquer perspectiva é agressiva.

Os anseios serão engolidos
pelo tempo [ciclos]
Até que a vida
decifre nossos olhares.

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