De tanto amor [que dei]
meus olhos mergulharam em ti
Em tantos sorrisos
me perdi em sua luz [minha dor].
Daquele dia ensolarado
gramas tão verdes,
ventos suaves,
beleza sua estampada
na suavidade de um beijo.
Doçura infinita [corrompida em silêncios]
seus abraços acalmavam
toda fúria que abrigava
e a melodia de sua voz
tornaram esperanças possíveis.
Efêmeros momentos
onde escondes
aquele que quis me encontrar? [talvez não mais].
Esconde os sentimentos
Como algo sujo ou proibido
Não sou Julieta e nem és meu Romeu!
Encorajou-me ao precipício
de seus encantos ternos
para afastar-se em minha queda.
Onde os voos eram seguros
e agora só restam asas pequenas.
Tomada de medo;
seu silêncio denuncia a partida [subjetiva]
de uma garota vazia...
Daqueles olhos e beijos
não mais esquecerei...
Se refuga minha imagem
dignos não serás!
Não escondo-me sobre a sombra do luar.
Não permito este breu
que insiste em me subjugar.
Se amigos não compreendem [infâmia]
é melhor se afastar.
Não sou segredos
para calar.
Agradeço o afeto
condeno minha fraqueza.
Não contento-me [não mais]
com migalhas
que podes conceder...
Parto com pesar...
Não mais espero
algo que és impossível oferecer.
Utópica felicidade...
Não podemos dar
aquilo que não temos a ofertar [nem para si].
Esperanças vazias
de um amor [não tão] sereno.
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