As compulssões de uma obsessiva. (Parte 1.)
O tempo aqui não é válido, um devaneio pode durar horas ou
segundos em tempo real e paralelamente ter uma duração
inúmeras vezes maior.
Esqueça suas crenças, seus medos e desejos, você já não
pertence ao mundo da razão, seja bem-vinda as obsessões, à
aceleração cardíaca, visão borrada, agitação, agressividade,
melancolia, histeria, compulsões, aqui você é livre e tão
limitado, aqui é onde há um começo sem final, porque aqui não
é uma instituição, não tem leis, regras, apenas vida, emoção
e raciocínio. Esta aí os princípios de tudo, raciocínio,
menos Quociente Intelectual (também conhecido por Q.I. e
neste caso, não é quem-lhe indica), mais realidade, mais Q.I.
menos real. Repetitivo, mas, sincero. Alguns são obsessivos
por doenças, medos, mortes, remédios, objetos, números,
cores, datas, sonhos, passos, riscas, quadrados, maçanetas,
faixas, luzes, apenas obsessivos, há aqueles que tem suas
obsessões entre todas as outras citadas e as não citadas,
pensamentos. Pensamentos que corrompem o cotidiano, invadindo
a atividade que normalmente seria realizada em primeiro
plano, para uma sucessão de pensamentos, em mão-dupla, sem
qualquer sentido para outra pessoa, a teoria é complexa a
prática é tão simples que o indivíduo não percebe as idas e
vindas desta compulsão obsessiva também conhecida como
DEVANEIO.
Em mais uma destas viagens sem sentidos, a pequena neurótica
entra por caminhos desconhecidos, vive o passado, pensa em
tudo o que aconteceu, revive como em um filme, com atitudes
rápidas, rota angular e pensamentos em películas,vive o
presente e o futuro, tudo ao mesmo tempo, por mais impossível
que pareça a você, queridíssima, para um observador qualquer,
ou ela havia perdido um objeto e estava andando de um lado
para o outro ou estava em sérios apuros e procurando uma
saída. Eis, a questão, procurar a saída. Ela andava em passos
milimetricamentes centrais nos quadrados maiores, sem pisar
nas riscas, 7 passos a frente, no 7º um giro e volta a contar
pelo 1, assim, fazendo caminhos físicos para gastar energia e
a mente correndo rapidamente ou desesperadamente a saída,
mas, se aproxime, meu bem, vou lhe contar um segredo, as
saídas não existem, mesmo que ela relaxe e desligue-se, ele
voltará. Quem é ele? O devaneio, claro.
Esta criança vive em 3 mundos e não me venha com o seu
pensamento limitado de: - Ah, tá, eu já disse, presente,
passado e futuro, não importa a ordem. - Ela sobrevive no
primeiro mundo: Onde ela sorri; no segundo mundo: Onde todos
sorriem; no terceiro mundo: Onde não há sorrisos. O primeiro
é o submundo social em que ela sub-existe, onde sana suas
necessidades básicas, o segundo mundo é aquele que todos
vocês vivem, chamado de capitalismo, socialismo, religião,
regras, comportamentos, enfim... você compreendeu. E o
terceiro mundo é onde as dores são vividas de três formas,
três intensidades, todas aleatórias e sem sentido até mesmo
para a menina. Este terceiro mundo é o que falamos o tempo
inteiro, devaneios.Ele inicia e cessa sem controle, apenas
uma pausa para logo voltar...
continua...
O tempo aqui não é válido, um devaneio pode durar horas ou
segundos em tempo real e paralelamente ter uma duração
inúmeras vezes maior.
Esqueça suas crenças, seus medos e desejos, você já não
pertence ao mundo da razão, seja bem-vinda as obsessões, à
aceleração cardíaca, visão borrada, agitação, agressividade,
melancolia, histeria, compulsões, aqui você é livre e tão
limitado, aqui é onde há um começo sem final, porque aqui não
é uma instituição, não tem leis, regras, apenas vida, emoção
e raciocínio. Esta aí os princípios de tudo, raciocínio,
menos Quociente Intelectual (também conhecido por Q.I. e
neste caso, não é quem-lhe indica), mais realidade, mais Q.I.
menos real. Repetitivo, mas, sincero. Alguns são obsessivos
por doenças, medos, mortes, remédios, objetos, números,
cores, datas, sonhos, passos, riscas, quadrados, maçanetas,
faixas, luzes, apenas obsessivos, há aqueles que tem suas
obsessões entre todas as outras citadas e as não citadas,
pensamentos. Pensamentos que corrompem o cotidiano, invadindo
a atividade que normalmente seria realizada em primeiro
plano, para uma sucessão de pensamentos, em mão-dupla, sem
qualquer sentido para outra pessoa, a teoria é complexa a
prática é tão simples que o indivíduo não percebe as idas e
vindas desta compulsão obsessiva também conhecida como
DEVANEIO.
Em mais uma destas viagens sem sentidos, a pequena neurótica
entra por caminhos desconhecidos, vive o passado, pensa em
tudo o que aconteceu, revive como em um filme, com atitudes
rápidas, rota angular e pensamentos em películas,vive o
presente e o futuro, tudo ao mesmo tempo, por mais impossível
que pareça a você, queridíssima, para um observador qualquer,
ou ela havia perdido um objeto e estava andando de um lado
para o outro ou estava em sérios apuros e procurando uma
saída. Eis, a questão, procurar a saída. Ela andava em passos
milimetricamentes centrais nos quadrados maiores, sem pisar
nas riscas, 7 passos a frente, no 7º um giro e volta a contar
pelo 1, assim, fazendo caminhos físicos para gastar energia e
a mente correndo rapidamente ou desesperadamente a saída,
mas, se aproxime, meu bem, vou lhe contar um segredo, as
saídas não existem, mesmo que ela relaxe e desligue-se, ele
voltará. Quem é ele? O devaneio, claro.
Esta criança vive em 3 mundos e não me venha com o seu
pensamento limitado de: - Ah, tá, eu já disse, presente,
passado e futuro, não importa a ordem. - Ela sobrevive no
primeiro mundo: Onde ela sorri; no segundo mundo: Onde todos
sorriem; no terceiro mundo: Onde não há sorrisos. O primeiro
é o submundo social em que ela sub-existe, onde sana suas
necessidades básicas, o segundo mundo é aquele que todos
vocês vivem, chamado de capitalismo, socialismo, religião,
regras, comportamentos, enfim... você compreendeu. E o
terceiro mundo é onde as dores são vividas de três formas,
três intensidades, todas aleatórias e sem sentido até mesmo
para a menina. Este terceiro mundo é o que falamos o tempo
inteiro, devaneios.Ele inicia e cessa sem controle, apenas
uma pausa para logo voltar...
continua...
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